Nesse ano, 2019, saiu o mais novo filme do Rei dos Monstros. Sequência da adaptação americana de 2014 e mais um novo item para o universo compartilhado titulado Monsterverse. Godzilla II: Rei dos Monstros veio com a intenção de dar continuidade ao filme anterior e preparar terreno para o curioso Godzilla Vs Kong do próximo ano. O filme foi bem julgado pela critica e teve uma baixa bilheteria, mas foi amado pelo publico, principalmente pelos fãs do lagartão.
Isso se deve porque foi uma obra feita de fã para fã, o diretor Mike Dougherty deixou bem claro desde do começo que era um grande admirador da franquia e que daria 100% de si na produção do longa. Dito e feito, o filme entrega praticamente tudo que os verdadeiros fãs gostam na franquia. Inúmeros aspectos dos filmes originais foram trazidos para essa adaptação, parece até um filme da Toho com efeitos Hollywoodianos. Esse artigo veio aponta-los.
A maioria dos vilões dos filmes antigos do lagartão eram aliens. Normalmente usavam um corpo humano para disfarçar sua aparência tenebrosa e porque a Toho não queria perder tempo fazendo maquiagem em todo mundo. Os vilões de Rei dos Monstros são humanos, já que esse universo ainda mantém certo pé no chão, mas eles ainda compartilham um similar pensamento com seus antepassados do espaço:
"Humanos tão ferrando esse planeta, bora soltar os bichões nele muhahahaha"
O grupo bioterrorista de Alan Jonah tinha como objetivo despertar todos os Titãs adormecido para que fizessem que o planeta voltasse para a ordem natural de antes, isso incluiria a morte de inúmeros humanos no processo. Os aliens da Toho costumavam desprezar a humanidade e sempre mantiveram a intenção de manter o planeta intacto para sua dominação, as vezes eles mesmo criticavam os humanos pelo seu jeito de tratar todo o ambiente que vivem. Sem contar que todos sempre usam monstros gigantes para tentar cumprir seus objetivos genocidas. Destaque para os Nebulans(vilões do Godzilla Vs. Gigan) que também usaram um aparelho de frequência para controlar Gigan e King Ghidorah, mesma ideia usada pelo Alan Jonah.
2- Equipe Especial dos Mocinhos
A partir da Era Heisei, a parte humano que protagonizava os filmes do Godzilla começou a quase sempre serem marcadas por equipes especiais que lidavam com Godzilla e outros monstros. Vários nomes foram dados a essas equipes, como por exemplo G-Force. As equipes eram marcadas pelo seu estilo militar de ficção cientifica, elas tinham armas e veículos inventados para aquele universo, era a segunda coisa que a humanidade contava no quesito combate contra monstros. As equipes eram comuns até em outros Tokusatsus, como Ultraman por exemplo.
No filme de 2014 foi introduzido a Monarch, traduzido aqui como Monarca. É uma organização que se encarrega de vigiar os Titãs, estuda-los e, se preciso, mata-los. A Monarch foi ampliada em Godzilla II para se parecer mais como as equipes dos filmes originais. Agora ela tem bases, armas e veículos especiais em todo o globo. Obviamente a Monarch é a protagonista na parte do humana do filme, assim como as equipes do passado. Ela ajuda muito o filme ir de um ponto para outro.
3- Criticas sociais ...foda...
Godzilla surgiu em 1954 com a ideia de criticar as ações da humanidade, o primeiro filme é melhor em questão de drama pois abordou o assunto das armas nucleares quando ainda era um grande assunto delicado na época. Os filmes seguintes tocam em outros pontos sobre o que a espécie humana causa ao planeta e a si mesmo. Poluição, guerra, uso de armas nucleares e até a Guerra Fria foram uns dos temas usados ao decorrer dos filmes. Godzilla II trouxe novamente essa pegada de critica, os vilões usam como argumento que os Titãs precisam voltar para consertar tudo que os humanos fizeram. As guerras, a super população e a poluição seriam obras que deveriam ser desfeitas pelos antigos donos da Terra.
4- Os humanos sempre ocuparam mais tempo de tela
A nova leva de filme fez o novo publico estranhar e até caçoar o modelo que eles seguem. Isso rola porque os humanos aparecem mais que o Godzilla em questão. Claro que logicamente se deve ao fato obvio que para manter o Godzilla em tela custa uma bela grana, os efeitos deles são literalmente enormes e custam bastante. Mas não é de hoje que isso acontece, é algo presente em todos os filmes anteriores. Os filmes do lagartão sempre seguiam a ideia dos monstros estarem de plano de fundo enquanto viríamos os humanos se desenrolar com a situação. As vezes a drama humana era mais complexa, outras vezes bem mais simples e até infantil, mas em todas as ocasiões ela tomou bastante espaço. O filme de 2014 sofre certa critica por focar muito em um soldado americano em uma jornada com monstros, mas em vários filmes da Toho rolava esse tipo de coisa, só mudava a nacionalidade do soldado em questão.
Godzilla II é muito mais balanceado que o 2014, já que traz incontáveis cenas envolvendo os Titãs ao mesmo tempo que também se preocupa em mostrar a reação dos humanos ali presentes, eles ajudam a historia ir de um ponto para outro e explicam as coisas que os monstros não podem falar com palavras. Entretanto, o plano do diretor era fazer o filme para Godzilla e seus grandes companheiros de telas, então os Titãs continuando sendo muito mais desenvolvidos e roubam muito mais a cena.
5-Os monstros são perfeitas adaptações em questão visual e de historia.
Como dito anteriormente, o diretor queria fazer um filme para os monstros. Dito e feito, os quatros monstros clássicos que aqui retornam são a soma de quase tudo que já tinha sido lançados com eles antes. São semelhantes em questão de visual e de historia, uma adaptação incrível para algo vindo de fora do país de origem.
Godzilla: Assim como na Showa, Godzilla é uma criatura antiga despertada pelo uso de bombas nucleares, ele aqui ganha um passado único de como um grande Titã no passado, mas a essência de Godzilla continua a mesma. Ele é uma força da natureza implacável que não tem medo de ninguém e que sai do oceano para chutar todo monstro que considerar ameaça. O protetor da Terra e agora o Rei dela. Ao longo do filme Godzilla refaz algumas cenas dos filmes antigos, como sua chega em Boston que é uma rima visual com a sua aparição em Terror de Mechagodzilla, e sua forma superaquecida que é uma adaptação do seu estado Burning de Godzilla Vs. Destoroyah. Godzilla trouxe o que já existia antes e ainda se renovou com a ideia de um ser divino que realmente cuida do planeta.
King Ghidorah: O dragão tricéfalo traz todos os aspectos de suas versões anteriores. Poderes, origem e modo de agir, uma adaptação perfeita do que o enorme dragão representava. Sua habilidade são tiradas de suas versões Showa, Heisei e Millennium, elas também são pegas dos filmes da Mothra e tem até uma pitada de Kaiser Ghidorah ali no meio.
Ele também é um alienígena e isso causa uma expansão no Monsterverse. Ghidorah age com malicia, nota os humanos e gosta de mata-los. Sem contar que ele também foge quando a situação aperta e odeia o ORCA por tentar controlar ele, coisa que acontecia muito em outra eras.
Mothra: A mariposa que sempre morre e retorna também não foi esquecida. Mothra trouxe um visual fiel ao clássico ao mesmo tempo que se renovou. Ela trouxe os aspectos das suas versões passadas também e ganhou até uma nova função de vida. Já foi confirmado que ela mantem a capacidade de contato telepático com os humanos e continua colocando ovos por ai para poder ressurgir das cinzas. Até as fadas que a seguiam foram referenciadas.
Rodan: O pterodáctilo de fogo retorna com um visual assustador e belo, com direito de remakes das cenas do seu antigo filme solo. Como a perseguição dos caças:
Sua saída do vulcão e destruição sobre a cidade também são tirados de seu filme solo. Mas contrário dos outros 3, Rodan termina sendo um personagem bem mais original para o filme. Ele se alia, junto com outros Titãs, ao Ghidorah após escutar o chamado do falso rei. Ele ainda possui alguns aspectos do Rodan original, mas termina sendo um versão bem única.
Os 4 Titãs receberam o respeito ao seus legados, mas não para por ai. Os outros Titãs criados são uma grande soma para esse universo, não se via tantos Kaijus novos criados em alta escala desde da era Showa.
6-Equipamento ao melhor estilo clássico
Como dito antes, os filmes originais costumavam ter equipes especiais com grandes equipamentos criados para aquele universo em questão, e Godzilla II traz essa pegada de volta. Os protagonistas se locomovem na USS ARGO, uma nave de batalha baseado no Super X3 da Era Heisei. O plot do filme tem como ingrediente principal o ORCA, um dispositivo que controla Titãs, esse tipo de aparelho já tinha aparecido em inúmeros filmes passados e até nos quadrinhos. Quando Godzilla supostamente ameaça atacar o posto da Monarch, os militares apontam novas versões das armas Maser para ele, um tipo de arma que foi usada inúmeras vezes nos filmes anteriores.
A Monarch termina usado vários equipamentos já usados na franquia
8-Trilha Sonora
Godzilla II trouxe algo que ninguém sequer imaginava em um filme americano do Godzilla:
O retorno de temas originais.
Toda a franquia do lagartão foi marcada também pelas suas trilhas sonoras, as mãos do Akira Ifukube eram magicas e traziam temas memoráveis para os monstros. Bear McCreary ficou em cargo de trazer isso de volta e conseguiu majestosamente. Godzilla II não conta só com temas próprios como refaz temas antigos, como os temas principais de Godzilla e Mothra. Devido aos direitos limitados, McCreary teve que fazer suas gambiarras para referenciar os outros temas que não tinham direitos. O resultado disso é de fazer lacrimejar os olhos dos fãs de carteirinha. Então é um filme do Godzilla onde você escuta novamente ele correndo ao som de sua música inesquecível de entrada.
9-Luta Luta Luta!
Como era de se esperar, o filme tem muita luta de monstros. Todos atos do filme são marcados pela a ação de tirar o folego que 4 Titãs pode propulsionar. Godzilla lutou contra outra criatura pela primeira vez em Godzilla Contra Ataca, ele enfrentou Anguirus e depois disso nunca mais parou de lutar. Godzilla, Rodan, Mothra e Ghidorah entram em zona de combate várias vezes no filme. Godzilla e Ghidorah propulsionam uns dos combates mais épicos da franquia. São cidades indo para vala com os duelos dos Titãs.
10-A Historia
Quando o diretor Mike Dougherty terminou o filme, ele falou tirou as luvas na hora de fazer e realmente fez isso. A historia não tem medo de sair do pé do chão. O Ghidorah é um monstro tricéfalo alien que veio dos confins do espaço e que tem realmente um plano do mal feito em suas cabeças. Godzilla é literalmente um rei, todos se curvam para ele. Os Titãs eram realmente os verdadeiros Deuses da humanidade. Godzilla ganhou a autoridade e sabedoria de mudar o jeito que o planeta estava. A gente tem a Monarch caçando o Ghidorah e companhia. Toda uma mitologia é formada para contar a historia do Godzilla chegando ao trono. Um mistura de realidade e ficção do nível Godzilla clássico.
A soma do conteúdo visual, as historias adaptadas dos filmes anteriores, a trilha sonora, a personalidade dos monstros e dos humanos, os pequenos detalhes que foram cuidadosamente trazidos para aqui termina transformando Godzilla II em uma grande presente para os fãs da franquia, para os fãs de monstros gigantes e até para fãs de Tokusatsus no geral. É como ver por um novo olhar um antigo filme do Godzilla.
Então sim, Rei dos Monstros é um filme japonês do Godzilla, só que gravado nos EUA.
Os 4 Titãs receberam o respeito ao seus legados, mas não para por ai. Os outros Titãs criados são uma grande soma para esse universo, não se via tantos Kaijus novos criados em alta escala desde da era Showa.
6-Equipamento ao melhor estilo clássico
Como dito antes, os filmes originais costumavam ter equipes especiais com grandes equipamentos criados para aquele universo em questão, e Godzilla II traz essa pegada de volta. Os protagonistas se locomovem na USS ARGO, uma nave de batalha baseado no Super X3 da Era Heisei. O plot do filme tem como ingrediente principal o ORCA, um dispositivo que controla Titãs, esse tipo de aparelho já tinha aparecido em inúmeros filmes passados e até nos quadrinhos. Quando Godzilla supostamente ameaça atacar o posto da Monarch, os militares apontam novas versões das armas Maser para ele, um tipo de arma que foi usada inúmeras vezes nos filmes anteriores.
A Monarch termina usado vários equipamentos já usados na franquia
8-Trilha Sonora
Godzilla II trouxe algo que ninguém sequer imaginava em um filme americano do Godzilla:
O retorno de temas originais.
Toda a franquia do lagartão foi marcada também pelas suas trilhas sonoras, as mãos do Akira Ifukube eram magicas e traziam temas memoráveis para os monstros. Bear McCreary ficou em cargo de trazer isso de volta e conseguiu majestosamente. Godzilla II não conta só com temas próprios como refaz temas antigos, como os temas principais de Godzilla e Mothra. Devido aos direitos limitados, McCreary teve que fazer suas gambiarras para referenciar os outros temas que não tinham direitos. O resultado disso é de fazer lacrimejar os olhos dos fãs de carteirinha. Então é um filme do Godzilla onde você escuta novamente ele correndo ao som de sua música inesquecível de entrada.
9-Luta Luta Luta!
Como era de se esperar, o filme tem muita luta de monstros. Todos atos do filme são marcados pela a ação de tirar o folego que 4 Titãs pode propulsionar. Godzilla lutou contra outra criatura pela primeira vez em Godzilla Contra Ataca, ele enfrentou Anguirus e depois disso nunca mais parou de lutar. Godzilla, Rodan, Mothra e Ghidorah entram em zona de combate várias vezes no filme. Godzilla e Ghidorah propulsionam uns dos combates mais épicos da franquia. São cidades indo para vala com os duelos dos Titãs.
10-A Historia
Quando o diretor Mike Dougherty terminou o filme, ele falou tirou as luvas na hora de fazer e realmente fez isso. A historia não tem medo de sair do pé do chão. O Ghidorah é um monstro tricéfalo alien que veio dos confins do espaço e que tem realmente um plano do mal feito em suas cabeças. Godzilla é literalmente um rei, todos se curvam para ele. Os Titãs eram realmente os verdadeiros Deuses da humanidade. Godzilla ganhou a autoridade e sabedoria de mudar o jeito que o planeta estava. A gente tem a Monarch caçando o Ghidorah e companhia. Toda uma mitologia é formada para contar a historia do Godzilla chegando ao trono. Um mistura de realidade e ficção do nível Godzilla clássico.
A soma do conteúdo visual, as historias adaptadas dos filmes anteriores, a trilha sonora, a personalidade dos monstros e dos humanos, os pequenos detalhes que foram cuidadosamente trazidos para aqui termina transformando Godzilla II em uma grande presente para os fãs da franquia, para os fãs de monstros gigantes e até para fãs de Tokusatsus no geral. É como ver por um novo olhar um antigo filme do Godzilla.
Então sim, Rei dos Monstros é um filme japonês do Godzilla, só que gravado nos EUA.
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